Deus concede a cada ser vivo o livre-arbítrio, isto é, a inteligência e capacidade de tomar decisões e seguir seu caminho. Cada pessoa é livre para escolher seu próprio caminho; devemos, porém, estas conscientes de que seremos julgados por tudo aquilo que fazermos (Eclesiastes. 12:14; Ap 22:12).
No livro de Ezequiel, em todo o capítulo 18, Deus nos informa qual é o destino do pecador que ousadamente rejeita ao amor divino:
“A alma que pecar, essa morrerá; o filho não levará a iniqüidade do pai, nem o pai, a iniqüidade do filho; a justiça do justo ficará sobre ele, e a perversidade do perverso cairá sobre este.” (Ezequiel 18:20, ver também Deuteronômio 24:16 e RA)
Cada pessoa é responsável por seus atos. Se o pai de uma criança peca, talvez o filho sofra alguma conseqüência de seus erros, mas isto geneticamente. Isto não vem de Deus, mas é uma das conseqüências do pecado. Se o filho de um pecador seguir o caminho certo, ele viverá. Se, contudo, depois de ter consciência de seus atos, continuar nos erros de seu pai, ele será condenado por seus erros.
“Cada um, porém, será morto pela sua iniqüidade…” (Jeremias 31:30)
Deus é justo, santo e bom. Sua lei é perfeita. Ele oferece a cada um a oportunidade de escolher o caminho a seguir – cabe a nós tomar a decisão certa, e escolher sempre ao lado de Jesus:
“Por isso, quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, todavia, se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus”. (João 3:36).
Em todas as épocas o ser humano teve a oportunidade de escolher seu caminho; hoje se dá o mesmo:
“Porém, se vos parece mal servir ao SENHOR, escolhei, hoje, a quem sirvais: se aos deuses a quem serviram vossos pais que estavam dalém do Eufrates ou aos deuses dos amorreus em cuja terra habitais. Eu e a minha casa serviremos ao SENHOR”. (Josué 24:15 – grifo meu).
Não podemos passar a vida culpando os antepassados, mas também não podemos nos esquecer de semear boas coisas aos nossos filhos e futuras gerações. Que possamos assim como Josué escolher “servir ao Senhor” (cf. Josué 24:15).