Os pesquisadores de uma prestigiada universidade localizada na costa oriental dos Estados Unidos estavam estudando o sistema nervoso central. Como parte de suas experiências, tentaram descobrir quanto estresse um indivíduo seria capaz de suportar. Qual é a última fronteira da tolerância ao estresse? Quanta pressão podemos suportar sem sucumbirmos.
Os pesquisadores escolheram alguns cordeiros para usar em sua experiência. Acreditavam que podiam obter paralelos entre os seres humanos e os cordeiros. Colocaram um cordeiro em um curral com doze pontos de alimentação. Em cada ponto colocaram um estímulo elétrico. Eles podiam ver o cordeiro, porém este não os podia ver.
Quando o cordeiro começou a comer palha no primeiro ponto de alimentação, os pesquisadores lhe deram um choque elétrico. O pobre cordeiro retrocedeu bruscamente e saiu correndo. Então observaram algo significativo. O animal nunca mais voltou ao ponto de alimentação onde havia sido assustado. Eles prosseguiram com a experiência, dando choques elétricos em todos os pontos de alimentação até que o cordeiro correu para o centro do curral, tremendo e sacudindo e depois caiu morto em resultado da tensão nervosa. A carga de ansiedade foi demasiadamente grande. Os níveis de tensão foram muito altos. O peso foi sobremaneira elevado.
Então, os pesquisadores pegaram o gêmeo desse cordeiro e o colocaram no mesmo curral. Porém, houve uma diferença. Colocaram sua mãe junto dele. Quando este segundo cordeira estava tranquilamente mascando o alimento no primeiro ponto, os pesquisadores lhe deram um choque elétrico. Imediatamente ele correu. Para onde correu? Para a mãe, sem dúvida. Chegou-se a ela. O assombro foi total quando depois de alguns minutos junto da mãe, o cordeiro voltou ao ponto de alimentação onde recebera o choque. Os pesquisadores novamente repetiram o choque. Neste momento, o cordeiro simplesmente olhou para a mãe e seguiu comendo.
Nos momentos quando nossos fardos são maiores do que podemos suportar, quando a culpa está consumindo nossa alegria, quando a condenação do pecado nos rouba a paz, quando estamos sobrecarregados pelo sentimento do fracasso, também podemos buscar um lugar de refúgio.
JESUS, O CENTRO DO APOCALÍPSE
As primeiras palavras do livro do Apocalipse são: “Revelação de Jesus Cristo…” (Apocalipse 1:1). Trata-se de uma revelação de Jesus e sobre Jesus. Para que não haja dúvida de
quem é o centro desse livro, leiamos os versos seguintes onde João apresenta Jesus Cristo como: “…a Fiel Testemunha, o Primogênito dos mortos e o Soberano dos reis da terra… Amém” (Apocalipse 1:5, 6).
João foca sua atenção em Jesus como o “Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim” (Apocalipse 1:8, RC). Ele está sempre presente. Ele está ali quando mais necessitamos.
Onde está Jesus? No meio dos candelabros. O que são esses candeeiros? De acordo com Apocalipse 1:20, no final do verso lemos: “…os sete candeeiros são as sete igrejas”. Jesus está caminhando no meio de Seu povo. Ele conhece nossos fardos. Entende nossas aflições. Está presente quando a vida nos golpeia. Ele entende. Ele pode aliviar o fardo. Ele pode remover a dificuldade. Ele pode levar a culpa.
Depois, em Apocalipse 5, Jesus Se apresenta como o único capaz, no céu e na terra, de abrir o livro selado com sete selos e de nos redimir.
Jesus é o varão nascido de uma virgem que veio para desafiar, cara a cara, Satanás. Jesus é nosso poderoso Salvador. Leiamos Apocalipse 5:9: “e entoavam novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro e de abrir-lhe os selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus os que procedem de toda tribo, língua, povo e nação”.
No capítulo 14, Jesus não se apresenta como um bebê em Belém, mas como o “filho de homem”, com uma foice na mão para fazer a colheita final da terra: “Olhei, e eis uma nuvem branca, e sentado sobre a nuvem um semelhante a filho de homem, tendo na cabeça uma coroa de ouro e na mão uma foice afiada”.
Aqui está o Cristo que deseja libertar Seu povo de um planeta condenado.
Mais adiante, no capítulo 15, Jesus, o herói triunfante, recebe grande louvor junto com Deus o Pai, no mar de vidro (Apocalipse 15:3, 4). No capítulo 19, Cristo Se apresenta de forma diferente, como o Noivo. Ele Se está preparando para um grande banquete matrimonial com Seu povo.
Alguns versos depois, vem cavalgando em um cavalo branco, o fiel e verdadeiro, a Palavra de Deus. Novamente Ele é o grande libertador que vem em nosso resgate. (Apocalipse 19:11). Em Apocalipse 21, encontramos um Deus que faz novas todas as coisas. Cria um novo céu e uma nova terra.
Em Apocalipse 22, Cristo Se instala no trono, na Nova Jerusalém e repete uma maravilhosa promessa a nós: “E eis que venho sem demora, e comigo está o galardão que tenho para retribuir a cada um segundo as suas obras… Aquele que dá testemunho destas coisas diz: Certamente, venho sem demora. Amém! Vem, Senhor Jesus!” (versos 12, 20).
Jesus Cristo é o herói do livro do Apocalipse. Ele faz aparições dramáticas. Ele é nosso Criador, nosso Redentor, nosso Senhor, nosso intercessor e nosso Rei que vem. Ele prevalece em cada conflito.
Mas há um símbolo que predomina no Apocalipse. Um símbolo de Jesus que se sobressai mais que em qualquer outro de seus papéis: Jesus o Cordeiro de Deus. Jesus descreve a Si mesmo 27 vezes como o Cordeiro no livro do Apocalipse.
Foi desta forma que João O viu: “Então, vi, no meio do trono e dos quatro seres viventes e entre os anciãos, de pé, um Cordeiro…” (Apocalipse 5:6).
Aí é declarado que este Cordeiro é digno de abrir o livro selado. Apocalipse 13:8 nos diz que este Cordeiro foi imolado desde a fundação do mundo. E seguimos vendo esta figura.
No capítulo 14, o Cordeiro reaparece. Os redimidos cercam Seu trono eterno e O louvam eternamente. No próximo capítulo, vemos os redimidos em pé sobre o mar de vidro, cantando e louvando ao Cordeiro: “entoavam o cântico de Moisés, servo de Deus, e o cântico do Cordeiro, dizendo: Grandes e admiráveis são as tuas obras, Senhor Deus,…” (Apocalipse 15:3).
Jesus novamente aparece montado em seu cavalo branco seguido pelos exércitos celestiais. O livro termina com um quadro do céu, a Nova Jerusalém e o Cordeiro ao centro.
Jesus Cristo é o Cordeiro de Deus, Ele é o centro do livro do Apocalipse. Que notável é isto: o Cordeiro está contra todos os tipos de mal e forças malignas. Eles são representados por uma besta com sete cabeças, por um dragão vermelho ardente e por uma prostituta sedutora, um império corrupto chamado Babilônia, e toda sorte de desastres espantosos.
O Cordeiro é parte desse intenso conflito. Ao observar o conflito, pode-se pensar que Ele não teria muita chance diante de tão terríveis personagens. Mas este é o panorama de fundo:
“Pelejarão eles contra o Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá, pois é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis; vencerão também os chamados, eleitos e fiéis que se acham com ele” (Apocalipse 17:14).
Amigos, o livro do Apocalipse tem uma mensagem maravilhosa para nós. É uma mensagem simples, mas muito profunda. O Cordeiro vencerá. Ele prevalecerá sobre todos os inimigos. Nós poderemos ser vencedores com Ele!
Vejamos porque esse Cordeiro prevalece sobre toda a oposição.
II. JESUS É O CORDEIRO MORTO DO APOCALIPSE
O Cordeiro morto é um símbolo de Cristo, um inocente, um Cristo justo, crucificado na cruz. Embora Seu sacrifício tenha sido simbolizado no Velho Testamento por vários rituais, a morte do Cordeiro na cruz foi um sinal mais poderoso.
Pensem comigo no que a cerimônia significa para a pessoa que se esforçava para eliminar o fardo da culpa. Certa manhã, bem cedo, um homem chamado Eliud atravessa o acampamento de Israel. Caminhava pelo acampamento. Passando por cada tenda de sua tribo. Ele sabe que seus amigos, parentes e estranhos seguem seus passos. Estes sabem aonde ele vai. Eliud leva um pequeno cordeiro. Talvez tenha tido de pegá-lo e carregá-lo nos braços. Um cordeiro imaculado, branco e limpo. Seus filhos brincavam com ele desde seu nascimento.
Mas Eliud se dirige ao tabernáculo para degolar este animal. Uma dor em sua mente o leva a isso; um pecado que lhe corrói os ossos. Ele tinha de fazer o acerto. Segue seu caminho olhando em frente.
À entrada exterior do Átrio do Tabernáculo, Eliud espera com os outros que também trouxeram suas ofertas para purificar seus pecados. Ele fica observando os sacerdotes realizarem seu antigo ritual, quando chega a sua vez.
Eliud se ajoelha ao lado do cordeiro e coloca a mão ao redor de seu pescoço. Um sacerdote se aproxima. Eliud põe outra mão sobre a cabeça do cordeiro e confessa seu
pecado. Ele se esforça para não olhar nos olhos do animal. Rapidamente ergue a cabeça ao reflexo do facão. Muito sangue jorra pelo chão. O corpo do cordeiro se repuxa e então cai. Em seguida, os auxiliares do sacerdote pegam o cadáver e o levam para o grande altar. Drenam o sangue sobre uma cova. Então colocam o animal morte sobre o altar e as chamas começam a consumi-lo. Enquanto Eliud observa o rolo de fumaça negra subindo contra o perfeito céu azul, sente por um momento que sua própria vida foi tirada ao ser transpassada pelo facão. Ele fora resgatado. Esse sacrifício imaculado aponta para o perdão divino e essa graça é tão real para Eliud como o sangue que ainda mancha suas mãos. Era isso o que ocorria no tabernáculo hebreu, no altar das ofertas consumidas. O que significa tudo isso?
As pessoas estavam aceitando a responsabilidade por suas más ações. Elas • reconheciam e confessam honestamente o pecado. Não havia negação, não havia desculpas. É por isso que as pessoas traziam seus cordeiros ao templo. Elas aceitavam sua culpa.
Reconheciam também algo mais, o fato de que não podiam fazer nada para reparar • seu pecado. Realmente nada podiam fazer para ocultá-lo. Talvez pudessem fazer alguma restituição até onde lhes fosse possível. Mas isso nunca seria suficiente para mudar o passado.
Esse cordeiro morto, sem mancha ou defeito era um ato de fé, fé no fato de que outro iria assumir sua culpa. Outro faria a expiação.
Esse cordeiro apontava a um evento santo. Quando Jesus veio ao rio Jordão, João proclamou com toda confiança: “Eis o Cordeiro de Deus…” (João 1:29). O Cordeiro sem mácula nem defeito representava a Jesus, o Cordeiro de Deus. A Bíblia diz isso claramente: “…o salário do pecado é a morte” (Romanos 6:23). Sem Jesus, a culpa do pecado sufoca a nossa vida. A última recompensa do pecado é a morte.
No Velho Testamento, quando o pecador confessava seus pecados, a culpa era simbolicamente transferida para o cordeiro inocente. Este levava a culpa do pecador. A pena de morte jazia sobre a cabeça do cordeiro. Agora o pecador era libertado. O cordeiro levava a culpa. O pecador podia viver. O cordeiro devia morrer.
O sangue dos cordeiros não nos podiam salvar do pecado.
Ele apontava ao futuro, para Aquele que nos podia salvar. O escritor de Hebreus descreve estes sacrifícios de animais e o que eles realizam: “muito mais o sangue de Cristo, que, pelo Espírito eterno…” (Hebreus 9:14).
Cristo Se ofereceu na cruz como sacrifício pelo pecado e somente esse sacrifício pode limpar os corações culpados. Esse é o segredo real por trás do poderoso Cordeiro de Deus. É por isso que ele prevalecerá finalmente. Ele não ganhou simplesmente uma vitória sobre as forças do mal. Na cruz, ele ganhou a vitória decisiva sobre o pecado. Ganhou a vitória sobre a culpa e a miséria humanas. O Cordeiro nos traz paz não apenas por vencer aos inimigos, mas também por prover o perdão.
Amigos, as pessoas necessitam de perdão hoje. Nós desesperadamente necessitamos dele. Porque a culpa faz coisas terríveis sobre nós, a culpa nos rouba a paz e destrói a nossa vida. Porque nos estamos esforçando com as consequências internas de nossas más ações desde que a história começou e temos desenvolvido nossas próprias estratégias de todos os tipos e formas para lidarmos com a culpa.
III. JESUS, O CORDEIRO DE NOSSA VIDA
Às vezes tentamos simplesmente negar. Fingimos que o mal não está presente, que nunca ocorreu.
Certa vez uma empresa se envolveu em uma tensa negociação com os líderes sindicais. Os administradores da companhia insistiam em que os empregados estavam abusando do privilégio da licença médica. O sindicado negou.
Certa manhã, à mesa de negociações, o negociador ergueu a página do jornal de esportes local e apontou para uma foto que mostrava um empregado que ganhara um torneio de golfe naquela região. “Este homem”, ele declarou, “ligou ontem dizendo que estava doente”. Mas era a foto dele que estava estampada no jornal, com a legenda descrevendo sua excelente pontuação no golfe.
Depois de um momento de silêncio, o sindicalista disse: “Nossa, imagine só que pontuação ele teria conseguido se não estivesse doente!”
Boa tentativa. Não podemos negar. Podemos tentar cobrir nossos enganos ou nosso mau comportamento. Mas normalmente isso não nos leva muito longe. Nossos pecados têm uma maneira de se fazer notar. Então, quando negamos as debilidades, frequentemente, recorremos às desculpas. Assim tentamos explicar nossa irresponsabilidade.
Em uma universidade, dois psicólogos fizeram uma prova simples. Reuniram um grupo de estudantes em uma sala. Na sala ao lado, organizaram o que parecia ter sido um acidente. Uma mulher caiu e gritou: “Ai, meu pé, não consigo movê-lo. Ai, meu tornozelo está doendo. Não consigo sair daqui!” A voz da mulher podia ser claramente ouvida por todos os estudantes. Mas quase ninguém se ofereceu para ajudar.
O surpreendente para os psicólogos foram as explicações dadas posteriormente. A maioria disse: “Realmente não fiquei sabendo do que aconteceu”. Outros afirmaram: “Não foi algo tão grave”.
As desculpas cobrem a culpa, pelo menos por algum tempo. Às vezes nossas desculpas alcançam proporções monstruosas. Juan Gacy foi declarado culpado pelo assassinato de dezenas de crianças em sua casa, próxima a Chicago. Foram encontrados vinte e sete corpos debaixo de sua casa. O que ele disse quando enfrentou a morte por injeção letal? Suas palavras foram: “Em meu coração, Deus é minha testemunha, que não matei ninguém”.
“Na verdade não fui eu”. “Eu não pude evitar”. Essas são as desculpas que se tornaram mais comuns em nossos dias. Mas justificar nossos defeitos não funciona e igualmente negá-los. Por fim, o peso da culpa se torna demasiadamente grande para essas fracas desculpas.
Porém, ainda nos resta uma estratégia final que fazemos para tentarmos lidar com a culpa. Esta é a reparação, tentar remir o que fizemos. Embora isso possa parece bastante nobre a princípio, leva as pessoas a um caminho de autodestruição.
O Sr. Konrad cresceu em um lar muito religioso. Durante a maior parte de sua infância tentou com todas suas forças agradar a Deus. Mas sempre se sentia culpado por seus pecados. Seus pais inflexíveis e rígidos não lhe eram de muita ajuda.
O Sr. Konrad tornou-se um empresário de sucesso e dava generosas ofertas à obra caritativa. Na verdade, deu até o ponto de sacrifício. Em determinado momento, passou-
lhe pela cabeça que alguns líderes das igrejas locais estavam destruindo a verdadeira religião. Então gastou milhares de dólares em uma campanha para denunciá-los.
O Sr. Konrad seguiu tentando fazer as coisas certas.
Mas isso nunca era suficiente. Dar não era suficiente, tampouco sacrificar-se. Esses sentimentos terríveis de culpa persistiram. Finalmente, levaram-no à agonia. Ele teve de ser internado em uma instituição para distúrbios mentais.
Enquanto esteve nessa instituição, ele queimou suas mãos e pés deliberadamente em um aquecedor, e até mesmo perfurou os pés e as mãos. Estava imitando a crucifixão. Simplesmente não podia conter seus esforços e torturas para expiar suas más ações. O sentimento de culpa não resolvido nos pode levar a esses extremos, que nos destroem a saúde emocional. Sempre buscamos respostas em lugares errados.
Por fim, o perdão somente pode proceder de uma fonte – esta é Deus que nos perdoa. Quando falamos moralmente, o perdão tem que vir do Doador da Lei. No íntimo de nosso coração sabemos que o perdão tem de vir de uma fonte superior. Nossos amigos nos podem confortar, mas realmente não podem resolver nosso problema da culpa. A psicologia nos pode ajudar a corrigir e a enfrentar nossa culpa, mas realmente não pode curá-la.
Foi necessária a cruz para que houvesse o perdão e a graça. Cristo deu Sua vida na cruz, o Cordeiro imaculado de Deus. Ele estava assumindo nossa culpa e nos estava concedendo Sua justiça, para que pudéssemos estar sem culpa diante do Pai. É por isso que o sacrifício do Cordeiro é tão poderoso. Este é o motivo de ser a fonte de grande paz.
Paulo faz esta colocação: “Aquele que não conheceu pecado…” (2 Coríntios 5:21). Cristo nunca pecou. Ele viveu uma vida pura, perfeita. Mas Se tornou pecado. Ele assumiu a culpa de nossos pecados.
Encontramos a paz aos pés da cruz. Encontramo-la como frágeis seres humanos, indignos, que buscam a um Cristo crucificado. Encontramo-la pela fé no Salvador, assim como Eliud ao colocar a mão sobre a cabeça do cordeiro. Encontramo-la quando olhamos para nossas mãos manchadas pelo sangue. Todos nós estamos envolvidos nisso. Somos todos participantes. Foi o nosso pecado que exigiu tão grande sacrifício. É a vida de cada um de nós que Jesus deseja resgatar.
O livro do Apocalipse dá ênfase a essa verdade, repetidas vezes. João vê os redimidos em pé diante do trono de Deus, entoando cânticos de louvor: “Digno és de tomar o livro e de abrir-lhe os selos…” (Apocalipse 5:9).
Lembre-se de quem será o vencedor final – o Cordeiro de Deus. Ele prevalecerá sobre qualquer outra força do mundo. Nós podemos ser vencedores com Ele! Podemos vencer ao aceitar Seu incrível sacrifício por nós. Como fazemos isso? Permitam-me dizer-lhes como você podem experimentar o perdão e a aceitação de Deus e até mesmo o direito da vida eterna.
O perdão é um presente. Todo o Novo Testamento está eletrizado por esse tema. Quase se pode ouvir o apóstolo Pedro unindo-se ao coro: “sabendo… que fostes resgatados do vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram, mas pelo…” (1 Pedro 1:18, 19).
Toda a prata e ouro do mundo, todas as boas obras no mundo, não nos podem aproximar nem um centímetro do perdão. Somente o precioso sangue de Cristo é que tem valor, o Seu sacrifício. A redenção é um presente. E é um presente oferecido apenas por Jesus
Cristo.
Muitos de nós temos dificuldade para compreendermos isso, não porque seja um conceito complicado, não porque seja difícil de compreender, mas devido à nossa forma de ser. Nosso coração simplesmente não aceita naturalmente essa idéia da graça. Muitos de nós fomos criados em famílias disfuncionais, destruídas. Muitos tentamos ganhar o afeto ou a aprovação de nossos pais. Muitos tentamos controlar ou manipular os outros para conseguir o amor de que necessitamos. Foi isso o que formou nosso coração.
O fato é que esse assunto da graça simplesmente não se amolda a nosso coração. Sabemos as palavras corretas. Até mesmo podemos assentir com a cabeça, em completa aprovação, de que o perdão é um presente de Jesus Cristo. Mas a realidade passa de largo. Podemos ouvir falar do amor de Deus mil vezes e mesmo assim imaginar mil maneiras de conquistá-lo. As pessoas que mais necessitam da graça são as mais reacionárias a ela.
Amigos, se não estivermos apegados à graça em nosso coração, estaremos nos segurando em nada. Se esse fato fundamental não se tornar realidade em nós, então toda nossa conversa sobre Deus, fé ou religião significa quase nada.
CONCLUSÃO
A seguir, apresentamos cinco passos simples que podem ajudá-lo a receber o presente da vida eterna:
1. Aceitar o fato de que Deus o ama e que deseja salvá-lo. (Jeremias 31:3)
2. Reconhecer que você é incapaz de salvar a si mesmo. (Romanos 3:23, 24)
3. Acreditar que Jesus pode e que o salvará. (João 3:16)
4. Confessar seus pecados a Jesus e crer em Seu perdão. (1 João 1:9)
5. Aceitar o presente da vida eterna que Ele lhe dá e decidir servi-Lo para sempre.
(1 João 5:11, 12)
6. Em 1992, o Pr. Finley foi convidado a dirigir uma série de conferências sobre as profecias no Palácio do Kremlin, em frente à Praça Vermelha, em Moscou. A sala de conferências do palácio tem capacidade para 6.500 pessoas. Ela ficou repleta a cada reunião. As portas da liberdade estavam abertas. Estes ex-comunistas estavam agora ansiosos por ouvir a Palavra de Deus. Dezenas de milhares abriram seu coração a Jesus.
7. Em uma reunião ele falou a respeito do Cordeiro do Apocalipse, em como livrar-se do sentimento de culpa, como obter a paz mental e a vida eterna em Jesus. Descreveu Jesus e Sua morte na cruz. Suas mãos e pés sangrando. Mostrou a coroa de espinhos cravada em sua fronte e o sangue escorrendo-Lhe pelo rosto. Revelou a terrível agonia experimentada por Jesus quando a escuridão rodeou a cruz e tudo o que Ele podia sentir era a separação do Pai.
8. Fez um tocante apelo aos presentes para aceitarem a Jesus e receberem a vida eterna. Entre as reuniões, enquanto descansava em uma sala pequena, de repente a porta se abriu. Um russo de estatura alta entrou no aposento. Tinha os cabelos compridos e desalinhados. Uma cicatriz de cerca de dez centímetros cortava sua bochecha esquerda. O homem gritava em russo e o Pr. Finley pensou que seria atacado. O tradutor se colocou no meio deles. Esse jovem era um delinquente. Havia sido preso mais de 20 vezes. Agora, com lágrimas nos olhos anelava pelo perdão. Esse criminoso russo queria encontrar Jesus.
9. Eles conversaram por um longo tempo. Então o Pr. Finley abriu a Bíblia e leu João 3:16: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu…”.
10. Os olhos do rapaz ficaram marejados pelas lágrimas. Ele abriu o coração para aceitar a Cristo. Uma nova paz iluminou seu semblante. A alegria inundou todo seu ser. Agora seus olhos faiscavam com o sentimento de perdão. Agora ele era um filho de Deus.
11. Amigos, a boa notícia é que sempre foi assim. O perdão é um presente. A vida eterna é um presente. Se não os aceitarmos como presente, nunca iremos tê-los. Eles estão a seu dispor a qualquer momento.
12. Esse é o grande hino do Novo Testamento. Ali se encontra desde os capítulos que relatam o nascimento de um bebê em uma manjedoura, o Deus Todo-Poderoso posto em nossas mãos. E ali também se encontra no último capítulo da Bíblia, onde o apóstolo João nos insta a recebermos o presente da Água da Vida: “O Espírito e a noiva…” (Apocalipse 22:17).
13. Esta é a mais maravilhosa notícia que alguma vez foi anunciada neste planeta. O perdão é um presente. E este está em Jesus Cristo. Por favor, permita que este presente comece a transformar a sua vida.
14. Você já se dirigiu ao pé da cruz onde o problema de sua culpa foi resolvido de uma vez por todas? Caso não o tenha feito, por que você não se dirige agora ao Herói do Apocalipse e O proclama como seu Senhor?
APELO E CHAMADO
Aceitar a Jesus como nosso Salvador e Senhor.