Preparo para tempos difíceis: Estamos vivendo no período mais solene da história deste mundo. O destino das imensas multidões da Terra está prestes a decidir-se. Nosso próprio bem-estar futuro, e também a salvação de outras almas, dependem do caminho que ora seguimos. Precisamos ser guiados pelo Espírito da verdade. Todo seguidor de Cristo deve fervorosamente indagar: “Senhor, que queres que eu faça?” Precisamos humilharnos perante o Senhor, com jejum e oração, e meditar muito em Sua Palavra, especialmente nas cenas do juízo. Cumpre-nos buscar agora uma experiência profunda e viva nas coisas de Deus. Não temos um momento a perder. Acontecimentos de importância vital estão a ocorrer ao nosso redor; estamos no terreno encantado de Satanás. (O Grande Conflito, p. 601.) O tempo de agonia e angústia que diante de nós está, exigirá uma fé que possa suportar o cansaço, a demora e a fome – fé que não desfaleça ainda que severamente provada. O tempo de graça é concedido a todos, a fim de se prepararem para aquela ocasião. Jacó prevaleceu porque era perseverante e decidido. Sua vitó- ria é uma prova do poder da oração importuna. Todos os que lançarem mão das promessas de Deus, como ele o fez, e, como ele, forem fervorosos e perseverantes, serão bem-sucedidos como ele o foi. Os que não estão dispostos a negar o eu, a sentir verdadeira agonia perante a face de Deus, a orar longa e fervorosamente rogando-Lhe a bênção, não a obterão. (O Grande Conflito, p. 621).
Salvaguarda até o fim: Até que o conflito esteja terminado, haverá os que se afastarão de Deus. Satanás de tal modo configurará circunstâncias que, a menos que sejamos guardados pelo divino poder, debilitarão quase imperceptivelmente as fortificações da alma. Precisamos inquirir a cada passo: “É este o caminho do Senhor?” Por todo o tempo quanto durar a vida, haverá necessidade de guardar as afeições e paixões com um firme propósito. Nenhum momento podemos nos sentir seguros, exceto quando podemos confiar em Deus, a vida escondida com Cristo. Vigilância e oração constituem a salvaguarda da pureza. (Profetas e Reis, p. 83, 84).
Chuva serôdia: Não podemos depender da forma ou do maquinismo externo. O que precisamos é da vivificadora influência do Espírito Santo de Deus. “Não por for- ça, nem por violência, mas pelo Meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos” (Zc 4:6). Orem sem cessar, e vigiem, trabalhando de conformidade com suas orações. Ao orarem, creiam, confiem em Deus. Estamos no tempo da chuva serôdia, tempo em que o Senhor dará liberalmente o Seu Espírito. Sejam fervorosos em oração, e vigiem no Espírito. (Testemunhos Para Ministros, p. 512).
O exemplo de Jacó: Jacó e Esaú representam duas classes: Jacó, os justos, e Esaú, os ímpios. A angústia de Jacó, quando compreendeu que Esaú estava marchando contra ele com quatrocentos homens, representa a angústia dos justos ante o decreto que os condenará à morte, exatamente antes da vinda do Senhor. Com os ímpios unidos contra eles, serão tomados de angústia, pois, como Jacó, não poderão ver escape para sua vida. O anjo colocou-se diante de Jacó, e este o segurou e reteve e lutou com ele durante toda a noite. Assim também farão os justos no seu tempo de provação e angústia, lutando em ora- ção com Deus, como Jacó lutou com o anjo. Jacó, em sua aflição, orou toda a noite por livramento das mãos de seu irmão. Os justos, em sua angústia mental, haverão de clamar a Deus dia e noite por livramento das mãos dos ímpios que os rodeiam. Jacó confessou sua indignidade: “Não sou digno do mínimo de todas as misericórdias e de toda a verdade, que Tu tens mostrado a Teu servo.” Os justos, em sua angústia, terão um profundo senso de sua indignidade e com muitas lágrimas reconhecerão sua completa indignidade. Como Jacó, pleitearão as promessas de Deus por meio de Cristo, feitas para tais dependentes, desamparados e arrependidos pecadores. Jacó agarrou firmemente o anjo em sua afli- ção e não o deixou ir. Ao suplicar com lágrimas, o anjo relembrou-lhe os erros passados e esforçou-se para escapar de Jacó, para testá-lo e prová-lo. Assim os justos, no dia da sua angústia, serão testados, provados e experimentados, para manifestar sua firmeza de fé, sua perseverança e inabalável confiança no poder de Deus para livrá-los. (História da Redenção, p. 97, 98).