* Ao lidar com as vítimas de abuso a pessoa precisa usar de empatia, aceitação, compreensão, sinceridade e genuína compaixão. A vítima deve sentir que a pessoa compreende e aceita a sua situação mesmo antes de começar a trabalharem juntos efetivamente. É necessário ter alguma familiaridade com as características da síndrome do abuso, mas não é necessário ser um expert para ajudar essas vítimas. Basta ser apenas uma pessoa amiga com quem elas possam conversar.
* Discuta os temores da vítima abertamente. Compreenda que a vítima pode estar em estado de confusão. A vítima/cliente deve ser a única a escolher entre as opções que tiver. A decisão é dela. Como uma pessoa que está ali apara ajudar, você pode encorajá-la a ir em frente com o que pensa ser melhor para ela.
* Deixe seus problemas e experiências pessoais fora da discussão. Se você acha que há uma boa experiência a partilhar, apresente-a à vítima na terceira pessoa, como se houvesse acontecido a uma outra pessoa.
* Minimize qualquer distância econômica ou social que haja entre vocês tanto quanto for possível.
* Estimule a pessoa a aceitar a responsabilidade por suas próprias decisões e ações. Tenha cuidado para não impor seus próprios valores. Não demonstre desapontamento se a vítima escolher voltar para o agressor. Respeite a decisão dela.
* Tenha calma, sempre. O medo é contagioso. A pessoa já tem temores suficientes. Para ajudar a demonstrar sua confiança e calma, procure imaginar antes como você lidaria com certas situações. Seriam um teste para você.
* Não deixe de reconhecer os sentimentos negativos que a pessoa tem contra o esposo ou outro agressor, mas não reforce os sentimentos contrários, principalmente em relação ao sexo oposto como um todo. No caso de mulheres que foram agredidas, muitas pensam que jamais se ligariam a um homem novamente. Isso não é necessariamente a realidade e não é a resposta para o problema. Nesse caso, devem ser discutidas as características que a pessoa deseja ver no parceiro e ter uma prova concreta antes de se envolver seriamente com outra pessoa. Devem discutir o que ocorreu, como e quando a pessoa estava com o agressor ou agressores.
* Faça avaliações pessoais longe da pessoa. Não faça comentários. Evite dizer: “Você parece estar com muita depressão hoje”. Em vez disso, pode dizer: “Você parece um pouco perturbada (o) com alguma coisa hoje e não conseguiu alcançar nenhum dos alvos a que se propôs.”
Fonte: Polly´s Place – International Ministries – pollysplacenetwork.com, por Marble Dunbar.